5ª Conferência Municipal de Saúde de Arcoverde abordou avanços para serviços disponíveis no município

10 de abril de 2019

Com o tema ‘SUS não é favor. É direito! Arcoverde em defesa do SUS’, e como eixo central “Democracia para garantir as conquistas com participação popular”, a Secretaria Municipal de Saúde realizou na última segunda-feira, 08 de abril, no auditório da Aesa, a 5ª Conferência Municipal de Saúde. A iniciativa teve a participação dos trabalhadores da rede do município, além de lideranças comunitárias e usuários do SUS.

A conferência foi aberta pela secretária de Saúde, Andréia Britto, que elencou as conquistas e desafios do SUS a partir da Constituição de 1988. “Particularmente em Arcoverde, temos avançado basta ver o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), o CAPs III, a UPA-Dia, o Memorial Onco (no Hospital Memorial Arcoverde, mas que oferece tratamento especializado via SUS), a Ouvidoria da Secretaria de Saúde (que funciona no Centro Administrativo), o alcance de 84 mil doses de vacinas de rotina por meio do Programa Nacional de Imunização (através da coordenadoria local) e o encaminhamento efetivo para a implantação da futura Faculdade  de Medicina. Muito foi feito, mas sabemos que falta muito para termos o SUS que tanto sonhamos”, avaliou Andréia.

A prefeita de Arcoverde, Madalena Britto, participou da mesa de abertura da conferência ao lado de Renata Remígio (diretora da VI Geres), Marluce Maia (Conselho Municipal de Saúde), Isaac Salles (diretor da Vigilância Epidemiológica) e Luiz Gonzaga (Coordenador da UPE). Na ocasião, a gestora municipal ressaltou a importância do evento para a cidade. “Este é o momento certo das pessoas se expressarem e com detalhamento dizer o que gostariam de ver de aprimoramento nas condições de saúde. Mesmo com tanto desafios, temos de lutar para oferecer uma saúde mais humanizada e de qualidade efetiva”, afirmou a prefeita.

A Conferência Municipal de Saúde teve como palestrante o sanitarista, docente-colaborador do Hospital Sírio Libanês, e mestrando em Saúde Pública pelo Instituto Ageu Magalhães (FIOCRUZ/PE), Anderson Torreão, que pregou um maior conhecimento e aprofundamento do SUS por parte dos trabalhadores da Saúde, assim como sobre o financiamento e orçamento do sistema. “Não dá para discutir o SUS com a superficialidade das redes sociais, o sistema é muito complexo e deve ser discutido com propriedade com todos os envolvidos com a questão”, argumentou Anderson.

A programação contou com a divisão dos participantes em oito grupos de trabalhos, através de eixos como: Fortalecimento da Atenção Primária; Desenvolvimento e Aperfeiçoamento com Acesso Regionalizado às Ações de Média e Alta Complexidade; Fortalecimento das Ações Estratégicas de Vigilância em Saúde; Qualificação e Inovação dos Processos de Governança e Gestão Estratégica e Participativa na Saúde; Ampliação dos Investimentos em Saúde; Fortalecimento do Controle Social; e Financiamento do SUS.

Fotos: Israel Leão e Émerson Thiago


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